Por Davi Paiva
Não
importa se você é ou não um fanático por quadrinhos. Não há como não conhecer a
obra de Jerry Siegel e Joe Shuster de 1938 que nos últimos 76 anos foi
reformulado várias vezes, adquirindo novos poderes, sendo interpretado por
vários atores em filmes e seriados e alcançando espaços em outras mídias. Nada
muda o conceito que o nome carrega: um ser com todas as habilidades acima dos
humanos e ao mesmo tempo, tão humano quanto um alienígena possa ser.
Christopher Reeve: incontestavelmente o ator que, tanto em aparência como em atuação, foi o melhor intérprete de um personagem dos quadrinhos.
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Pessoas que reclamem de suas ações e falas sempre vão existir. Ele é um ícone americano? Sim, pois foi criado por americanos na era pós-depressão de 1929 e um ano antes da Segunda Guerra Mundial. Ele protege a propriedade privada? Sim, já que até o maior comunista não fica feliz quando é assaltado. Ele não usa seus poderes para acabar com a fome? Claro que não. Quem leu “Superman – Paz na Terra” sabe que nem mesmo um ser com tamanho poder pode salvar o mundo neste aspecto.
Várias faces. O mesmo coração de ouro.
Apesar de tudo, nem a pior crítica poderá apagar o conceito do “mundo das ideias” de Platão que o personagem nos traz. Uma toalha vermelha amarrada no pescoço de uma criança ou uma pessoa forte já nos dá a ideia de compará-lo com o Homem de Aço.
Uniforme por baixo da roupa civil: outro gesto emblemático. |
Portanto, a conclusão que podemos chegar depois dessa
curta análise é que em um mundo de mitos da DC em que um humano pode fazer
qualquer coisa com a força de vontade, outro sujeito possa correr mais rápido
que a luz e uma mulher possa defender tiros com braceletes, o super herói que
transita na opinião pública entre amor e ódio ou sempre comparado com seus
variantes Goku e Dr. Manhattan, possui como foco o seu maior desafio: ser
aceito pela humanidade.
Obrigado a todos.
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